Monção–MA — No dia 6 de agosto de 2025, o ex-prefeito de Igarapé do Meio (2017–2024), Almeida Sousa, esteve na comunidade remanescente de quilombo Castelo, localizada no município de Monção (MA). Com uma trajetória marcada por mais de 90% de aprovação popular durante seu mandato, Almeida reforça seu método político baseado na escuta direta, na ocupação de espaços sociais e no fortalecimento de laços com comunidades tradicionais.
Durante a visita, Almeida percorreu o povoado, dialogando com moradores sobre questões estruturais e sociais que afetam diretamente a vida da comunidade, como o acesso à saúde, qualidade das estradas vicinais, apoio à agricultura familiar e à valorização cultural. Ao se aproximar de um território quilombola, o ex-gestor sinaliza sensibilidade à diversidade social e reconhecimento da importância de comunidades historicamente marginalizadas no cenário político municipal.
A presença em Castelo não se resume a uma ação simbólica, mas revela uma estratégia consolidada de articulação territorial. Em contextos marcados por fortes vínculos comunitários e memória coletiva, como os quilombos, a confiança é construída pela continuidade da presença e pelo compromisso com políticas públicas efetivas. A escuta ativa e a interação pessoal reforçam o capital político e permitem a construção de alianças duradouras, baseadas em legitimidade social.
Almeida Sousa é casado com a deputada estadual Solange Almeida, advogada e parlamentar em exercício na Assembleia Legislativa do Maranhão. O casal forma uma estrutura político-familiar com capacidade de trânsito entre esferas institucionais e comunidades de base, somando representação legislativa, experiência administrativa e articulação local.
A trajetória de Almeida em Igarapé do Meio foi marcada por obras de infraestrutura, fortalecimento de políticas sociais e culturais, e presença constante nas zonas urbana e rural. O modelo de gestão adotado favoreceu sua imagem como gestor popular, conectado ao cotidiano da população, o que se reflete até hoje em sua ampla aceitação.
A visita à comunidade quilombola de Castelo pode ser compreendida como parte de um processo de reposicionamento político, com foco em manter viva sua influência no território. Ao estabelecer diálogo com populações tradicionais, Almeida também amplia sua base de legitimidade para futuras disputas ou alianças eleitorais, projetando-se como liderança que reconhece a pluralidade cultural e social do Maranhão.
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