Dr. Linicker Sousa, ex-coordenador do Procon de Parauapebas, esclarece investigação, rebate acusações e critica mandado de prisão derrubado em poucas horas.
O advogado Linicker Pereira Sousa, que já atuou como coordenador do Procon de Parauapebas, falou com exclusividade para esclarecer os fatos que recentemente colocaram seu nome no centro de uma investigação. Segundo ele, tudo se resume a uma única transação financeira, resultado de um serviço prestado em março de 2023.
“Se houvesse algo irregular, como lavagem de dinheiro, teriam várias transferências. Mas foi apenas uma. Um cliente me devia por um serviço, pediu minha conta, depositou o valor na minha conta jurídica e, depois, eu transferi para a minha conta pessoal. Usei o dinheiro normalmente, em pagamentos do dia a dia, inclusive enviando parte para minha esposa. Nada, além disso”, afirmou.
O advogado relembra que, apesar da simplicidade do caso, acabou sendo surpreendido por um mandado de prisão que considera arbitrário e ilegal. “Não se atentaram que eu era advogado, sócio de um escritório, e quiseram me induzir a contradições. Mas em dez minutos de conversa com o delegado esclareci tudo. Bastou juntar as provas nos autos. Não existe nada de errado, nada de ilegalidade. Tanto é que, em poucas horas, derrubei esse mandado por meio de habeas corpus, já que as irregularidades eram evidentes”, destacou.
Para ele, o que mais preocupa é a repercussão pública precipitada. “Hoje a internet julga sem ser juíza ou jurada. Pequenos veículos publicam informações inverídicas, que circulam sem checagem, e isso prejudica pessoas e famílias. O Brasil está assim: prende-se primeiro para perguntar depois. É preciso ter responsabilidade, porque uma acusação infundada pode destruir reputações”, refletiu.
O caso envolvendo o ex-coordenador do Procon expõe uma discussão maior sobre garantias individuais, arbitrariedades judiciais e o impacto da opinião pública digital nos rumos da política e da justiça brasileiras. Para além da esfera pessoal, o episódio ecoa no debate sobre transparência, responsabilidade da mídia e limites da atuação estatal em um cenário cada vez mais acelerado pela influência das redes sociais.
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“Se houvesse algo irregular, como lavagem de dinheiro, teriam várias transferências. Mas foi apenas uma. Um cliente me devia por um serviço, pediu minha conta, depositou o valor na minha conta jurídica e, depois, eu transferi para a minha conta pessoal. Usei o dinheiro normalmente, em pagamentos do dia a dia, inclusive enviando parte para minha esposa. Nada, além disso”, afirmou.
O advogado relembra que, apesar da simplicidade do caso, acabou sendo surpreendido por um mandado de prisão que considera arbitrário e ilegal. “Não se atentaram que eu era advogado, sócio de um escritório, e quiseram me induzir a contradições. Mas em dez minutos de conversa com o delegado esclareci tudo. Bastou juntar as provas nos autos. Não existe nada de errado, nada de ilegalidade. Tanto é que, em poucas horas, derrubei esse mandado por meio de habeas corpus, já que as irregularidades eram evidentes”, destacou.
Para ele, o que mais preocupa é a repercussão pública precipitada. “Hoje a internet julga sem ser juíza ou jurada. Pequenos veículos publicam informações inverídicas, que circulam sem checagem, e isso prejudica pessoas e famílias. O Brasil está assim: prende-se primeiro para perguntar depois. É preciso ter responsabilidade, porque uma acusação infundada pode destruir reputações”, refletiu.
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